Não venho de famílias ricas, mas felizmente a minha infância foi bastante feliz e nunca me faltou nada. Os meus pais fizeram questão de garantir que eu e o meu irmão mais novo tivéssemos sempre o que comer, vestir e com que brincar.
Nasci e cresci numa aldeia, o que durante a minha juventude era algo que odiava. Já tinha feito tudo o que havia para fazer por lá, já tinha explorado todos os cantos e recantos e tinha chegado a um ponto em que estava aborrecido.
Sonhava ir viver para uma cidade, quando crescesse. Na altura não sabia, mas aqueles foram dos anos mais felizes que tive. Olhando agora para trás, foram tempos incríveis… fazia brincadeiras com amigos, íamos à pesca, nadávamos na barragem e até chegámos a construir uma cabana de madeira na margem de uma ribeira.
Hoje em dia tenho uma opinião completamente diferente de ir viver para uma cidade. Aprendi a valorizar a calma e tranquilidade de uma aldeia, de uma vida sem stress e com ar puro.
No momento em que escrevo estas palavras sonho um dia poder ter uma casa na costa alentejana ou uma grande herdade no Alentejo com vinhas e árvores de fruto.
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José Prates-Banha
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